Vida é o que você deixou pra trás

Uma hora eu teria que escrever sobre música, e pelo que me parece a hora é agora. Eu quis começar com algo bom, até porque é mais difícil escrever sobre algo bom do que falar mal! E se tem alguém que merece elogios é o pessoal da Jennifer Magnética. Provavelmente vocês me perguntariam "Quem são esses caras?".

Jennifer Magnética é uma banda de Campo Grande, formada por três músicos (quando digo músico aqui não quero dizer vagabundo como eu, mas sim quem estuda com empenho e dedicação) com influências distintas.

O primeiro CD dos caras foi lançando há pouco tempo, um ótimo disco por sinal, boas melodias, bons arranjos e, principalmente, boas letras. Resumindo o “Placenta” (não me pergunte o por que do nome) tem tudo pra ser um puta CD, e por um acaso realmente é. Até criei uma lista de músicas aqui no meu computador com o álbum deles, ao lado de Radiohead, Los Hermanos e Pink Floyd. Coisa pouca.

Uma das músicas que eu mais gostei é Atrá(z) do Muro, abaixo a letra e o link do My
Space deles:

A luz cessou tão cedo
É o breu do tempo a fim de te cobrar
Já não dá mais

Pra se entreter com o enredo alheio
E é meio tarde pra chorar
Já não tem mais

Teu velho dom de fazer
Do mal de alguém covarde escudo

Vida é o que você deixou pra trás
Enquanto olhava atrás do muro

A fechadura foi vedada, é o tempo a te mostrar que
Vida é o que você nem viu passar

(Diogo Zarate)

http://www.myspace.com/jennifermagnetica

Confiram!

Frio desgraçado

Caramba eu tenho que escrever nesse blog! Eu achei que ia chegar uma hora que eu não teria mais assunto pra falar aqui, mas não pensei que fosse tão rápido! Ta bom, na verdade eu pensei que sim, aliás eu pensei que seria até antes, mais um blog de um post só. Mas peguei gosto pela coisa, escrevi com prazer os outros textos e agora não sai nada!

Estou aberto a sugestões, mas não garanto que vou fazer alguma coisa, sobre assuntos que merecem comentários, por mais intúteis que sejam.

Eu poderia falar do tempo, ta frio pra cacete ein?

Desculpa Furada

Dois dias sem escrever nada e já estou sendo pressionado! Tenho uma boa desculpa, passei um tempo escrevendo um conto, que quando ficar pronto (se é que um dia isso acontecerá) eu publico aqui.
Por enquanto é isso. Obrigado.

Interesse Público

Hoje eu resolvi falar de um assunto desagradável, quase tão irritante quanto sogra, quase tão incomodo quanto cunhado, pior até que crítico de cinema. Vocês já devem saber de que tipo de pessoa eu me refiro, sim, o temido e mal amado chefe.

É bem verdade que tem horas que é melhor ter um chefe do que não ter, afinal quem não tem um ou tem muita sorte, ou é mais um na estatística do desemprego.

Uma coisa importante pra dizer sobre chefes, é que existem os legais, o duro é que nunca é o seu, sempre do amigo, do vizinho, mas nunca é o seu. Por mais que no começo pareça ser diferente, depois você vai descobrir a verdade, o seu sempre vai ser aquele mala que parece se esforçar pra estragar o seu dia. Então quando um dia você for o chefe, vai ter tanta raiva acumulada que vai acabar descontando nos seus funcionário, eu digo a vida é um ciclo.

O quê fazer? Bom, eu descobri um joguinho que, se não mudou minha vida, me garantiu alguns minutos de risada intensa. Clique no link abaixo para jogar!



Mate Seu Chefe


Lembrando que o jogo não é recomendado para crianças, pessoas com problemas cardíacos, com aversão violência ou para os chefes.

Segunda Feira

Postei pela primeira vez há algumas horas e já to escrevendo de novo, antes que alguém me pergunte se eu estou fazendo isso porque o segredo do sucesso é o trabalho duro eu aviso que só estou aqui de novo pois fiquei pensando em um assunto pra falar e achei um realmente importante! O problema é que se eu não escrevesse hoje ele perderia o sentido, ou então seria obrigado a esperar uma semana pra poder postar.

Segunda feira! Dia odiado, não por mim, mas certamente odiado. Cansei de escutar alguém comentando que segunda é o pior dia da semana ou como cantam os Bêbados Habilidosos: “Toda segunda feira eu acordo mal, me arrasto pro trabalho como se fosse pra cruz...”. Desde que criamos uma tradição no curso de jornalismo na UFMS é na terça que eu me sinto crucificado.

É no primeiro dia da semana (esse negócio de o domingo ser o primeiro dia da semana não tem lógica, todos sabemos que ele faz parte do fim de semana) que acontece a nossa reunião para discutir assuntos relevantes e irrelevantes (na maioria dos casos) sobre a vida. Como toda conversa de bar sempre rola um papo sobre mulheres, futebol, política, teorias conspiratórias e coisas afins, mas já vi até matérias e monografias surgirem entre um copo e outro, uma ida no banheiro e outra, uma piada sem graça e outra e por que não entre um tiozinho vendendo chipa fria e dura e outro.

E por que segunda? Na verdade não tem um porquê, tem vários porquês para não ser quarta, quinta, sexta, sábado, domingo, nesses dias sempre existe algo pra fazer, os bares sempre estão lotados e normalmente com música (ou qualquer coisa parecida com isso) alta e fica difícil por exemplo de alguém de uma ponta da mesa falar com outro do lado oposto, ou impossibilita de contar aquela piada que precisa de um certo sotaque paraguaio com perfeição, ou seja é na segunda, apesar de ser um fato incomum sair toda segunda, porque é o dia mais apropriado para se ter uma boa conversa. O único problema são as saideiras! Na ultima semana eu perdi as contas de quantas foram e quase perdi a hora do trabalho na terça! Mas como eu disse para um amigo meu, membro de honra das reuniões segundistas, “Ressaca é para os fracos”!

Mais um blog que ningém entra

Durante anos, várias vezes eu pensei em criar um blog e todas as vezes que eu tive essa idéia no instante seguinte eu tinha outra muito mais sensata e lógica: criar um blog pra que se eu nunca vou ter disposição pra escrever nele? Bom, como isso sempre foi uma ótima teoria eu nunca tentei argumentar comigo mesmo a esse respeito. Mas de repente algo mudou, claro que não foi minha preguiça nem minha minúscula determinação, pela primeira vez eu pensei em criar um blog e no segundo seguinte não veio nada contra essa idéia.

Então tudo certo, o blog seria criado. Mas sobre o quê (aliás um dia eu ainda escrevo como nunca sei usar quês e porquês)? E talvez a pergunta mais importante: pra quem?

Lembro-me das aulas de teoria da comunicação, sobre emissor e receptor, que na comunicação um precisava falar e outro ouvir, nem que depois os papéis se invertam, mas, vamos ser sinceros, a imensa maioria dos blogs é escrita pra ninguém! Isso não é comunicação, é no máximo expressão! Alguns até podem dizer que é uma auto-comunicação, mas pra que escrever algo só pra você ler sendo que você pode fazer isso sem ajuda de um computador, papel ou lápis? Eu realmente não sei, talvez seja isso que me pareça mais estranho.

Como poucos vão ter paciência (o correto seria dizer que poucos não têm nada melhor pra fazer) de ler crio esse blog para escrever sobre qualquer coisa, quem sabe comece sobre os “quês”, o que eu duvido muito, é mais provável que comece sobre música, jornalismo, futebol, piadas, filosofia ou ainda qualquer outro assunto de buteco...